Os transtornos de apego estão no âmbito de quando não ocorre o que deveria ocorrer em relação às necessidades emocionais infantis.
Na área da saúde mental infantil, falamos em transtornos de apego, apego desorganizado e trauma relacional.
Somos seres instintivos, imaturos, dependentes, mamíferos ultra-sociais. Com base nessa natureza psicológica, biológica e social, temos algumas necessidades fisiológicas e outras emocionais primárias, que é o que estuda a teoria do apego.
O sistema de apego está em relação ao sistema de cuidado. Os bebês decolam toda uma série de comportamentos que são chamados a serem cuidados e protegidos de maneira sensível, pela mãe primeiro, que está em sincronia biológica desde a gestação, e pelos demais cuidadores que se fazem significativos. O pai e outros cuidados próximos, cotidianos e presentes.
Esse sistema de cuidado tem uma série de funções, desde garantir a proteção, a sobrevivência e segurança básica, e além disso tb é um regulador do estresse e acaba se convertendo em segurança interiorizada.
Sabemos hj em dia que as chaves do apego seguro estão na sensibilidade materna diante dos sinais do bebê sobre suas necessidades. Nenhuma mãe é perfeita, mas o cuidado precisa ser o suficientemente bom ou seja o suficientemente segurizante para que o desenvolvimento sócio-emocional transcorra de maneira adequada.
Os transtornos de apego estão na base de outros transtornos como depressão, ansiedade, pânico, TDAH, transtorno bipolar, entre outros.
A avaliação dos transtornos de apego se dá através da aplicação de instrumentos específicos em entrevistas com os pais (entrevista de apego adulto) e sessões com a técnica das “situações incompletas” com a criança.
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