Pantão Psicológico: Ficções e Reflexões.

BRESCHIGLIARI, Juliana Oliveira  and  JAFELICE, Giovana Telles. Plantão Psicológico: Ficções e Reflexões. Psicol. cienc. prof. [online]. 2015, vol.35, n.1, pp.225-237. ISSN 1414-9893.  http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703000112014.

O presente texto tematiza uma experiência de plantão psicológico que apresentou em seu desencadeamento reflexões pertinentes à elaboração do sentido específico dessa modalidade na formação profissional em Psicologia, com destaque à fronteira com a Psicoterapia. É apresentado o contexto institucional do Serviço de Aconselhamento Psicológico da USP, no qual se insere a experiência, bem como a narrativa do atendimento propriamente dito e comentários que articulam vivência clínica e reflexões teóricas no âmbito da abordagem centrada na pessoa e na fenomenologia existencial. São destacados aspectos percebidos como fundamentais no fazer do plantonista, tais como: a sustentação da postura de acolhimento e de pesquisa com relação aos sentidos da queixa; o olhar atento ao modo como o cliente se apresenta desde a chegada, no decorrer e desfecho do percurso de plantão; e o investimento na construção de uma relação de confiança. Por fim, o texto retoma e tematiza a noção de demanda que subjaz à proposta de plantão e explora a partir da experiência das personagens envolvidas – cliente, plantonista e supervisora – um dos paradoxos não diretivos presente, de acordo com Max Pagés (1976), na relação de ajuda psicológica, qual seja, o da identificação-diferenciação entre terapeuta e cliente.

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PLANTÃO PSICOLÓGICO: FICÇÕES E REFLEXÕES

Serviço de aconselhamento Psicológico: 40 anos de história

Organização: BRESCHIGLIARI, J. e ROCHA, M. C.

“O Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) foi fundado em 1969 e completa, agora, 40 anos. Certamente, é um dos mais antigos projetos de extensão da Universidade de São Paulo e a principal referência nacional em Plantão Psicológico. Oferece atendimento psicológico gratuito à população e estágio para os alunos do 4º ano do curso de graduação em psicologia, constituindo-se em um dos mais valorizados espaços de estágio desses futuros psicólogos. Desde sua fundação, passaram pelo SAP, aproximadamente, 2.400 alunos e 15.000 clientes/usuários. Marcar essa data – 40 anos – com um evento acadêmico é uma maneira de reafirmar sua excelência na formação de alunos e produção de conhecimento, assim como, continuar disseminando e refletindo sobre seu referencial teórico, propostas de trabalho, resultados alcançados e novas perspectivas para os próximos anos.”

Serviço de Aconselhamento Psicológico-IPUSP, 2009.

São Paulo

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Capítulo de livro plantão psicológico em centro-escola: Tradição, reinvenções e rupturas

Organização: BRESCHIGLIARI, J. e ROCHA, M. C.

O Serviço de Aconselhamento Psicológico do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (SAP/IPUSP) foi criado no ano de 1969, assumindo, desde então, a vocação de um serviço de extensão numa universidade pública, qual seja: formar psicólogos interessados e comprometidos com demandas sociais; oferecer atendimento de boa qualidade à clientela, estabelecendo laços de solidariedade com a população que recorre aos serviços públicos; realizar pesquisas teóricas e empíricas capazes de atualizar e fundamentar práticas de atendimento consistentes para a saúde coletiva.

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Entrevistas com pessoas que dependem das políticas públicas para viver – A Cidadania Negada – políticas públicas e formas de viver

Este livro é feito dos relatos de 36 homens e mulheres, adolescentes e adultos, a respeito de suas formas de viver a presença ou a ausência em suas vidas das políticas públicas nas áreas do trabalho, da educação, da habitação, da cultura e do lazer, da segurança pública e da saúde.

Capítulos: 1. Juntando pedaços; 2. Sob o signo do descaso; 3. Um direito periférico; 4. A gente tem fome de quê?; 5. Notícias da insegurança pública; 6. Saúde: direito ou mercadoria?; 7. A cidadania negada..

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Transformação e transmissão da cultura popular: diálogos com as políticas públicas de patrimonialização

Juliana Oliveira Breschigliari

Este ensaio visa a tematizar as tensões que se apresentam na transmissão da cultura popular entre as gerações em tempos de globalização, a partir das ações públicas que se propõe a atuar nesse processo. O ensaio faz um recorte do trabalho de campo etnográfico desenvolvido junto ao grupo Jongo do Tamandaré, situado na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, com o qual a pesquisadora buscou compreender a experiência de transmissão das práticas e valores coletivos. A partir de uma retomada da trajetória das políticas da área do patrimônio cultural, dos órgãos supranacionais ao cenário brasileiro, são elencados seis fatores de mudança considerados significativos nas novas formas de transmissão encontradas no grupo interlocutor, relacionados aos atores envolvidos, linguagens de transmissão, formas de envolvimento, trocas intergeracionais e sentidos dos valores e práticas do grupo. Tais fatores apontam para alguns desafios das políticas cul­turais comprometidas com a promoção da diversidade, sendo o mais fundamental deles a reflexão sobre o olhar que se lança aos indivíduos, grupos e “bens culturais imateriais” que as ações públicas pretendem valorizar

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Dissertação de Mestrado – Transmissão e transformação da cultura popular: a experiência do grupo de jongo do tamandaré (Guaratinguetá)

Neste trabalho, procurou-se construir uma aproximação da experiência de um grupo de cultura popular no que diz respeito à transmissão de seus valores e práticas entre as gerações e à transformação deles nesta passagem. Experiência, tal como é compreendida por Benjamin (1985), conta aqui como lente fundamental na medida em que requer do olhar do pesquisador um voltar-se sobre si mesmo, tendo em vista a elaboração do que ele encontra como sua matéria-prima. O trabalho de campo da pesquisa foi feito com o grupo de Jongo do Tamandaré (Guaratinguetá-SP), portador da herança de um ritmo brasileiro de origem africana, que foi tomado como interlocutor, no espírito da pesquisa etnográfica. A etnografia é tomada não como prescrição metodológica, mas como disposição intelectual (Geertz, 1978) a partir da qual o pesquisador se constitui como tradutor de sua própria experiência em campo junto a seus interlocutores, aberto a lógicas insuspeitadas e desconcertantes. No contexto de globalização e do investimento crescente nas ações de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial brasileiro, o processo de transmissão da cultura revelou-se como uma esfera de tensões, em que o repertório de saberes da memória coletiva e a linguagem das novas tecnologias disputam entre si e se hibridizam, configurando no grupo pontos de vista diversos e dilemáticos. Porém, para além da aproximação com essas forças de permanência e mudança que se contrapõe e se compõe no seio do grupo, o trabalho de campo suscita sobretudo indagações acerca de como os caminhos de transmissão da cultura criados nessa tensão se situam em relação à necessidade moral de elaboração e transmissão da experiência (Bosi, 1992). Nessa direção, é o próprio sentido mesmo da cultura como modo de estar no mundo (Arendt, 2005) e sua significância na teia de relações humanas que é retomado, tendo em vista uma visada qualitativa dos caminhos e desafios que a cultura popular e seus criadores vêm encontrando para deixarem, na sua passagem pela vida, um rastro (Ricoeur, 1997)

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PLANTÃO PSICOLÓGICO: FICÇÕES E REFLEXÕES

Pantão Psicológico: Ficções e Reflexões.

BRESCHIGLIARI, Juliana Oliveira  and  JAFELICE, Giovana Telles. Plantão Psicológico: Ficções e Reflexões. Psicol. cienc. prof. [online]. 2015, vol.35, n.1, pp.225-237. ISSN 1414-9893.  http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703000112014.

O presente texto tematiza uma experiência de plantão psicológico que apresentou em seu desencadeamento reflexões pertinentes à elaboração do sentido específico dessa modalidade na formação profissional em Psicologia, com destaque à fronteira com a Psicoterapia. É apresentado o contexto institucional do Serviço de Aconselhamento Psicológico da USP, no qual se insere a experiência, bem como a narrativa do atendimento propriamente dito e comentários que articulam vivência clínica e reflexões teóricas no âmbito da abordagem centrada na pessoa e na fenomenologia existencial. São destacados aspectos percebidos como fundamentais no fazer do plantonista, tais como: a sustentação da postura de acolhimento e de pesquisa com relação aos sentidos da queixa; o olhar atento ao modo como o cliente se apresenta desde a chegada, no decorrer e desfecho do percurso de plantão; e o investimento na construção de uma relação de confiança. Por fim, o texto retoma e tematiza a noção de demanda que subjaz à proposta de plantão e explora a partir da experiência das personagens envolvidas – cliente, plantonista e supervisora – um dos paradoxos não diretivos presente, de acordo com Max Pagés (1976), na relação de ajuda psicológica, qual seja, o da identificação-diferenciação entre terapeuta e cliente.

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Serviço de aconselhamento Psicológico: 40 anos de história

Organização: BRESCHIGLIARI, J. e ROCHA, M. C.

“O Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) foi fundado em 1969 e completa, agora, 40 anos. Certamente, é um dos mais antigos projetos de extensão da Universidade de São Paulo e a principal referência nacional em Plantão Psicológico. Oferece atendimento psicológico gratuito à população e estágio para os alunos do 4º ano do curso de graduação em psicologia, constituindo-se em um dos mais valorizados espaços de estágio desses futuros psicólogos. Desde sua fundação, passaram pelo SAP, aproximadamente, 2.400 alunos e 15.000 clientes/usuários. Marcar essa data – 40 anos – com um evento acadêmico é uma maneira de reafirmar sua excelência na formação de alunos e produção de conhecimento, assim como, continuar disseminando e refletindo sobre seu referencial teórico, propostas de trabalho, resultados alcançados e novas perspectivas para os próximos anos.”

Serviço de Aconselhamento Psicológico-IPUSP, 2009.

São Paulo

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Capítulo de livro plantão psicológico em centro-escola: Tradição, reinvenções e rupturas

Organização: BRESCHIGLIARI, J. e ROCHA, M. C.

O Serviço de Aconselhamento Psicológico do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (SAP/IPUSP) foi criado no ano de 1969, assumindo, desde então, a vocação de um serviço de extensão numa universidade pública, qual seja: formar psicólogos interessados e comprometidos com demandas sociais; oferecer atendimento de boa qualidade à clientela, estabelecendo laços de solidariedade com a população que recorre aos serviços públicos; realizar pesquisas teóricas e empíricas capazes de atualizar e fundamentar práticas de atendimento consistentes para a saúde coletiva.

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Entrevistas com pessoas que dependem das políticas públicas para viver – A Cidadania Negada – políticas públicas e formas de viver

Este livro é feito dos relatos de 36 homens e mulheres, adolescentes e adultos, a respeito de suas formas de viver a presença ou a ausência em suas vidas das políticas públicas nas áreas do trabalho, da educação, da habitação, da cultura e do lazer, da segurança pública e da saúde.

Capítulos: 1. Juntando pedaços; 2. Sob o signo do descaso; 3. Um direito periférico; 4. A gente tem fome de quê?; 5. Notícias da insegurança pública; 6. Saúde: direito ou mercadoria?; 7. A cidadania negada..

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Transformação e transmissão da cultura popular: diálogos com as políticas públicas de patrimonialização

Juliana Oliveira Breschigliari

Este ensaio visa a tematizar as tensões que se apresentam na transmissão da cultura popular entre as gerações em tempos de globalização, a partir das ações públicas que se propõe a atuar nesse processo. O ensaio faz um recorte do trabalho de campo etnográfico desenvolvido junto ao grupo Jongo do Tamandaré, situado na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, com o qual a pesquisadora buscou compreender a experiência de transmissão das práticas e valores coletivos. A partir de uma retomada da trajetória das políticas da área do patrimônio cultural, dos órgãos supranacionais ao cenário brasileiro, são elencados seis fatores de mudança considerados significativos nas novas formas de transmissão encontradas no grupo interlocutor, relacionados aos atores envolvidos, linguagens de transmissão, formas de envolvimento, trocas intergeracionais e sentidos dos valores e práticas do grupo. Tais fatores apontam para alguns desafios das políticas cul­turais comprometidas com a promoção da diversidade, sendo o mais fundamental deles a reflexão sobre o olhar que se lança aos indivíduos, grupos e “bens culturais imateriais” que as ações públicas pretendem valorizar

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Dissertação de Mestrado – Transmissão e transformação da cultura popular: a experiência do grupo de jongo do tamandaré (Guaratinguetá)

Neste trabalho, procurou-se construir uma aproximação da experiência de um grupo de cultura popular no que diz respeito à transmissão de seus valores e práticas entre as gerações e à transformação deles nesta passagem. Experiência, tal como é compreendida por Benjamin (1985), conta aqui como lente fundamental na medida em que requer do olhar do pesquisador um voltar-se sobre si mesmo, tendo em vista a elaboração do que ele encontra como sua matéria-prima. O trabalho de campo da pesquisa foi feito com o grupo de Jongo do Tamandaré (Guaratinguetá-SP), portador da herança de um ritmo brasileiro de origem africana, que foi tomado como interlocutor, no espírito da pesquisa etnográfica. A etnografia é tomada não como prescrição metodológica, mas como disposição intelectual (Geertz, 1978) a partir da qual o pesquisador se constitui como tradutor de sua própria experiência em campo junto a seus interlocutores, aberto a lógicas insuspeitadas e desconcertantes. No contexto de globalização e do investimento crescente nas ações de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial brasileiro, o processo de transmissão da cultura revelou-se como uma esfera de tensões, em que o repertório de saberes da memória coletiva e a linguagem das novas tecnologias disputam entre si e se hibridizam, configurando no grupo pontos de vista diversos e dilemáticos. Porém, para além da aproximação com essas forças de permanência e mudança que se contrapõe e se compõe no seio do grupo, o trabalho de campo suscita sobretudo indagações acerca de como os caminhos de transmissão da cultura criados nessa tensão se situam em relação à necessidade moral de elaboração e transmissão da experiência (Bosi, 1992). Nessa direção, é o próprio sentido mesmo da cultura como modo de estar no mundo (Arendt, 2005) e sua significância na teia de relações humanas que é retomado, tendo em vista uma visada qualitativa dos caminhos e desafios que a cultura popular e seus criadores vêm encontrando para deixarem, na sua passagem pela vida, um rastro (Ricoeur, 1997)

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