Empatia: um tipo de presença

Trago aqui alguns elementos que a CNV retoma da psicologia humanista a respeito dessa atitude facilitadora das relações interpessoais, tâo simples na teoria mas tâo complicada na prática…

Do que se trata a empatia?

Compreensão respeitosa e direta do que os outros estão vivendo. Ouvir com a alma (não com os ouvidos nem com a mente).

Segundo Martin Bubber, cada situação da vida tem um novo rosto que nunca foi visto anteriormente. Requer presença para ser compreendida verdadeiramente.

A capacidade de dar atenção a alguém que sofre é muito difícil. Concentrar plenamente atenção na outra pessoa para que se expresse plenamente.

Dar conselhos ou encorajamento é muito mais fácil do que ser empático. Nisso se presume que estamos falando dessas como atitudes diferentes…

Empatia não é um sentimento em si mas uma abertura aos sentimentos, uma conexão com os afetos. É uma possibilidade a partir de um jeito de estar consigo mesmo e com o outro…

E quais são os obstáculos à empatia?

– aconselhar – “acho q vc deveria…”

– competir pelo sofrimento – “isso não é nada! Comigo aconteceu…”

– educar – “isso pode ser bom…”

– consolar – “não foi sua culpa…”

– contar uma história – “isso me lembra…”

– encerrar o assunto – “anime-se!”

– solidarizar-se – “ah coitadinha…”

– perguntar – “Qdo. foi q isso começou…?”

– explicar – “isso aconteceu porque…”

– corrigir – “não foi bem isso que aconteceu…”

E quais são os aspectos favoráveis à empatia?

Neste sábado, dia 21/07/2018, no grupo de encontro, poderemos trocar sobre isso!

Grupo de Encontro teórico vivencial “Desafios da prática da CNV: contribuições da psicologia humanista”

Data: 21/07/2018

Local: Khalaó – Rua Borges de Barros, 208 – Sumarezinho

Horário: das 9h às 17h

Inscriçôes pelo telefone (11)995784495

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